Imagem:RAM n.jpgMicroAmigo - Educação e TecnologiaApostilas

Deus seja louvado

Manutenção de Micros

Introdução

 

           _ Imagine um bom profissional da área de mecânica...   Imaginou?

           A primeira cena que se forma em nossa mente é a de um homem sujo de graxa que entende tudo sobre carros, desde o funcionamento do motor até o tipo de combustível ideal para cada motor. 

           O bom mecânico só é bom porque entende o funcionamento de todas as partes do carro, motor, caixa de marchas, suspensão, freios, tipo de óleo e etc...

           O bom técnico de manutenção de hardware só será bom se entender como FUNCIONAM todas as partes de um computador e a relação que há entre elas.

            A proposta do material didático é apontar para você o caminho para este entendimento. Mas você tem que trabalhar para alcançar seu objetivo .

 

           “A construção do saber  é uma tarefa individual”

(LML)      

 

Hardware, entendendo e montando.

 

 

              Informática é a ciência que estuda o tratamento automático e racional da informação, e o termo Informática vem do francês Information automatique (Informação Automática). A informação é considerada como suporte dos conhecimentos humanos e da comunicação nos domínios técnico, econômico e social.

              Das principais funções da informática podemos destacar as seguintes:

· Desenvolvimento de novos métodos de trabalho;

· Construção de aplicações automáticas;

· Melhoria de métodos e aplicações existentes.

              Dentro da informática podemos destacar o computador como sendo o principal elemento utilizado para o tratamento de dados e a obtenção de informação.

 

A evolução dos computadores

              Os computadores levaram a civilização contemporânea a uma terceira revolução, chamada a revolução da informação. Esta revolução aumentou em muito a capacidade intelectual da humanidade, com impacto direto na ciência. A revolução dos computadores não pára. Cada vez que o custo da computação decresce de maneira significativa, as oportunidades de uso dos computadores se multiplicam. Aplicações que eram impraticáveis devido ao custo tornam-se perfeitamente viáveis, por exemplo, caixas eletrônicos, laptops, Internet, entre outros.

              O primeiro computador  – o ENIAC, ou Electronic Numerical Integrator and Computer – era constituído por 30 blocos e pesava 30 toneladas. Foi construído em 1946 na Universidade da Pensilvânia, com um custo de 487.000 dólares. Veja abaixo uma foto do ENIAC.

              Desde então, os processadores e as memórias se desenvolveram numa velocidade incrível, pois os projetistas aproveitam as últimas novidades da tecnologia eletrônica para tentar ganhar a corrida em direção ao melhor projeto de uma máquina.

              Apesar de ser difícil prever o nível da relação custo/performance que os computadores terão no futuro, é muito seguro apostar na premissa de que tal relação será muito melhor do que é hoje e muito provavelmente, terão aplicações que sequer imaginamos hoje.

Tipos de Computadores

              Os computadores podem ser classificados pelo porte. Existem os de grande porte, mainframes, médio porte, minicomputadores e pequeno porte microcomputadores, divididos em duas categorias: os de mesa (desktops) e os portáteis (notebooks e handhelds). Veja nas figuras abaixo exemplos de microcomputadores.

 

 

 

 

 

                     DeskTop    (Fig.1.2)                                 Notebook (fig.1.3)                     Handheld (fig.1.4)

              Conceitualmente, todos eles realizam funções internas idênticas, mas em escalas diferentes.

              Os mainframes se destacam por terem alto poder de processamento e muita capacidade de memória, e controlam atividades com grande volume de dados, sendo de custo bastante elevado. Operam em MIPS (milhões de instruções por segundo).

              A classificação de um determinado computador pode ser feita de diversas maneiras, como por exemplo em termos de:

· Capacidade de processamento;

· Desempenho de processamento e volume de transações;

· Capacidade de armazenamento das informações;

· Sofisticação do software disponível e compatibilidade;

              Capacidade da memória e tipo de UCP.

              Os microcomputadores de mesa, são os mais utilizados no mercado de um modo geral, pois atendem a uma infinidade de aplicações; são divididos em duas plataformas: PC, os computadores pessoais da IBM e Macintosh da Apple. Os dois padrões de micros têm diversos modelos, configurações e opcionais.

 

              Principais componentes

Qualquer dos componentes físicos que compõem a estrutura de um computador é chamado de hardware.

O microcomputador é um aparelho composto por gabinete (ou torre) e os dispositivos de entrada e saída (principais: monitor de vídeo, teclado e mouse, outros: impressora, scanner, etc). 

 

              O gabinete

              O gabinete possui uma unidade de fonte elétrica e locais de encaixe para as placas. A fonte de alimentação elétrica deve ter uma potência adequada para a quantidade de periféricos que se pretende instalar no microcomputador. Quanto mais componentes se deseja instalar mais potência será necessária.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

          

              O processador se comunica com outros circuitos e placas que são encaixadas nos  slots ou conectores da placa-mãe. O caminho pelo qual se dá essa comunicação entre o processador e as outras placas é denominado de    barramento. Os padrões de barramentos mais comuns são do tipo  PCI (Peripheral Component Interconnect), AGP (Accelerated Graphics Port) porta gráfica acelerada, exclusiva para vídeo.

              Na placa mãe  fica a controladora IDE (Integrated Device Eletronics) que controla os periféricos acopladas ao microcomputador e gerencia os dispositivos de entrada e saída: porta serial Com 1 ("Mouse"), porta serial Com 2 (Fax-Modem), porta paralela (impressora), porta SCSI (permite a conexão de até sete acessórios), dispositivos de memória auxiliar ( HD — CDRW — floppy — ZIP ) a interface USB ("Universal Serial Bus"), conector universal que suporta a conexão de muitos acessórios.

Nos computadores mais modernos o BIOS possui um sistema denominado de plug-and-play, que detecta automaticamente qualquer novo periférico, facilitando a sua instalação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na placa mãe existe um circuito integrado (tipo EPROM) o BIOS (Basic Input Output System), que é o sistema básico de entrada e saída de dados. O BIOS controla o trânsito de dados entre o equipamento e os programas, além de ser o responsável pelo auto-teste inicial do sistema (POST - Power On Self Test).

Após o auto-teste, o BIOS faz o chamado "boot", que consiste em carregar o programa do sistema operacional, que está arquivado no disco rígido, para a memória principal. Com o sistema operacional carregado, o microcomputador está pronto para executar os comandos e carregar outros programas.

Também é na placa-mãe que fica acoplada a unidade de processamento, ou processador, ou CPU (do inglês central processing unit) - que é o circuito eletrônico que faz o processamento dos dados  e a memória cache, que armazena temporariamente os dados de uso mais imediato.

              UCP, ou CPU (Central Processing Unit), como é mais conhecida, é a unidade central de processamento. A CPU é composta de uma unidade de aritmética e lógica (ULA), uma unidade de controle (UC) e uma memória central (principal). As unidades de entrada e saída e as unidades auxiliares são conhecidas como unidades periféricas. Veja na figura abaixo um esquema que representa a arquitetura da CPU.

A CPU tem 3 funções básicas:

· Realizar cálculos de operações aritméticas e comparações lógicas.

· Manter o funcionamento do conjunto, através da unidade de controle que interpreta e gerencia a execução de cada instrução do programa. Essa unidade coordena não apenas as atividades dos equipamentos periféricos, mas também da própria unidade aritmética e lógica e o acesso à máquina.

              Administra na memória central (principal) além do programa submetido, os dados transferidos de um elemento ao outro da máquina, visando o seu processamento. A rapidez de acesso a essa memória bem como a sua capacidade, são características fundamentais de um computador.

              Nos computadores atuais, a CPU é implementada fisicamente no processador, que é um único chip constituído por milhões de transistores. Ele é considerado a parte mais importante de um computador, pois é responsável pelo processamento de todo tipo de dado que é introduzido no computador e pela apresentação das mesmas em seu vídeo.

              Veja abaixo o diagrama de um processador AMD K6 II .

           Memória RAM     ( imagens ao lado )

              Memória RAM (Random Access Memory), ou memória de acesso aleatório, é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais.

O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição em qualquer momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas.

              O nome da Memória RAM não é verdadeiramente apropriado, já que outros tipos de memória (ROM, etc...) também permitem o acesso aleatório a seu conteúdo. O nome mais apropriado seria Memória de Leitura e Escrita.

              Apesar do conceito de memória de acesso aleatório ser bastante amplo, atualmente o termo é usado apenas para definir um dispositivo eletrônico que o implementa, basicamente um tipo específico de chip. Nesse caso, também fica implícito que é uma memória volátil, isto é, todo o seu conteúdo é perdido quando a alimentação da memória é desligada.

              Algumas memórias RAM necessitam que os seus dados sejam frequentemente refrescados (atualizados), podendo então ser designadas por DRAM (Dynamic RAM) ou RAM Dinâmica. Por oposição, aquelas que não necessitam de refrescamento são normalmente designadas por SRAM (Static RAM) ou RAM Estática.

              Do ponto de vista da sua forma física, uma memória RAM pode ser constituída por um circuito integrado DIP ou por um módulo SIMM, DIMM, SO-DIMM, etc. Para computadores pessoais elas são normalmente adquiridas em pentes de memória, que são placas de circuito impresso que já contém várias memórias já montadas e configuradas de acordo com a arquitetura usada na máquina.

              A capacidade de uma memória é medida em Bytes, kilobytes (1 KB = 1024 ou 210 Bytes),

megabytes (1 MB = 1024 KB ou 220 Bytes) ou gigabytes (1 GB = 1024 MB ou 230 Bytes).

              A velocidade de funcionamento de uma memória é medida em Hz ou MHz. Este valor está relacionado com a quantidade de blocos de dados que podem ser transferidos durante um segundo. Existem no entanto algumas memórias RAM que podem efetuar duas transferências de dados no mesmo ciclo de relógio, duplicando a taxa de transferência de informação para a mesma frequência de trabalho. Além disso, a colocação das memórias em paralelo (propriedade da arquitetura de certos sistemas) permite multiplicar a velocidade aparente da memória.

              A memória principal de um computador baseado na Arquitetura de Von-Neumann é constituída por RAM. É nesta memória que são carregados os programas em execução e os respectivos dados do utilizador. Uma vez que se trata de memória volátil, os seus dados são perdidos quando o computador é desligado. Para evitar perdas de dados, é necessário salvar a informação para suporte não volátil (por ex. disco rígido), ou memória secundária.

              Para acelerar os acessos a memória de trabalho, utiliza-se normalmente uma memória cache.

Processador (UCP/CPU)

A Era DDR

              A DDR SDRAM foi criada para ter o dobro de desempenho em relação as memória existentes (que passaram a ser chamadas SDR SDRAM) sem aumentar o clock da memória.

              A memória DDR SDRAM alcança uma largura de banda maior que a da SDR SDRAM por usar tanto a borda de subida quanto a de descida do clock para transferir dados, realizando efetivamente duas transferências por ciclo de clock. Isto efetivamente quase dobra a taxa de transferência sem aumentar a freqüência do barramento externo. Desta maneira, um sistema com SDRAM tipo DDR a 100 MHz tem uma taxa de clock efetiva de 200 MHz. Com os dados sendo transferidos 8 bytes por vez, a DDR SDRAM fornece uma taxa de transferência de: [freqüência do barramento da memória] × 2 (pois é uma taxa dupla) × [número de bytes transferidos]. Assim, com uma freqüência de barramento de 100 MHz, a DDR SDRAM fornece uma taxa de transferência máxima de 1600 MB/s.

              DDR SDRAM DIMMs tem 184 pinos (em contra partida dos 168 pinos da SDR SDRAM). As frequencias de clock das memorias DDR são padronizadas pelo JEDEC.

Imagem:RAM n.jpgDDR

Dual-Channel

           Alguns chipsets e os Athlon 64: Soquete 939 e Soquete AM2, usam essas memórias em configurações de canal duplo, duplicando a largura de banda efetiva. Acessando a memoria a 128 bits.

           É esperado que nos próximos anos a memória DDR seja substituída pela DDR-II, que apresenta clocks de freqüências mais altas porém utilizando a mesma tecnologia empregada na atual DDR. Competindo com a DDR-II teremos a Rambus XDR, Quad Data Rate (QDR) e Quad Band Memory (QBM) SDRAM. É esperado que a DDR-II se torne padrão entre as memórias RAM dos computadores num futuro próximo, levando em conta que as QDR apresentam circuitos complexos demais para terem um preço acessível, enquanto as QBM e XDR não são muito avançadas.

           RDRAM é uma alternativa à DDR SDRAM, porém a maioria dos fabricantes de chipset já não dão suporte a elas.

Frequência de memórias

           Memórias devem ser combinadas sempre com a mesma frequência, códigos e de preferência do mesmo fabricante para que não haja travamento (tela azul) ou congelamento de imagens ou memória virtual insuficiente, a tendência atualmente é padronizar micros com no mínimo 2 GB de memória.

           Obs.: Isso é um procedimento "aconselhável" mas não obrigatório pois as memórias DDR são projetadas para minimizar esse tipo de conflito. Tanto que memórias DDR 400 por exemplo, possuem as temporizações de 333 e 266 para que sejam compatíveis com placas deste tipo.

Memória cache

Memória Cache é uma pequena quantidade de memória estática de alto desempenho, tendo por finalidade aumentar o desempenho do processador realizando uma busca antecipada na memória RAM. A taxa de acerto típica pode variar entre 80% e 99%.

Cache em Níveis

Cache L1

Uma pequena porção de memória estática presente dentro do processador.Em alguns tipos de processador, como o Pentium 2, o L1 é dividido, em dois níveis: dados e instruções, que "dizem" o que fazer com os dados. A partir do Intel 486, começou a se colocar a L1 no próprio chip [processador]. Geralmente tem entre 16KB e 512KB. O AMD Semprom 2600+ possui 64KB de cache L1.

Cache L2

Possuindo o Cache L1 um tamanho reduzido e não apresentando uma solução ideal, foi desenvolvido o cache L2, que contém muito mais memória que o cache 1.Ela é mais um caminho para que a informação requisitada não tenha que ser procurada na lenta memória principal.Alguns processadores colocam essa cache fora do processador, por questões econômicas, pois uma cache grande implica num custo grande , mas há exceções, como no Pentium II, por exemplo, cujas caches l1 e l2 estão no mesmo cartucho que está o processador.

 

 

 

 

 

 

 

 

Cache L3

Terceiro nível de cache de memória. Inicialmente utilizado pelo AMD K6-III (por apresentar o cache L2 integrado ao seu núcleo) utilizava o cache externo presente na placa-mãe como uma memória de cache adicional. Ainda é um tipo de cache raro. Ainda, pois a complexidade dos processadores atuais, com suas áreas chegando a milhões de transístores por micrômetros ou picômetros de área, ela será muito útil. Talvez, no futuro, seja necessário um cache L4, ou até mais.

 

 

Memória GDDR

Memórias RAM também são usadas em placas de vídeo, para formar o circuito de memória de vídeo. Até muito recentemente, a memória de vídeo usava exatamente a mesma tecnologia da memória RAM que é instalada na placa-mãe. Placas de vídeo de alto desempenho, no entanto, estavam precisando de memórias mais rápidas do que as usadas convencionalmente no PC. Com isso optou-se por usar memórias com as tecnologias DDR2 e DDR3.

Só que as memórias DDR2 e DDR3 usadas em placas de vídeo têm características diferentes das memórias DDR2 e DDR3 usadas no PC – especialmente a tensão de alimentação. Por este motivo é que elas são chamadas GDDR2 e GDDR3 (o “G” vem de “Gráfica”). As memória DDR opera a 2,5V enquanto a memória DDR2 opera a 1,8V, levando a um menor consumo elétrico e uma menor geração de calor. As memórias GDDR2 continuam operando a 2,5 V. Como rodam a clocks mais altos do que as memórias DDR, elas geram mais calor do que estas.

É por este motivo que as memórias GDDR2 foram pouco usadas como memória de vídeo – somente as placas GeForce FX 5700 Ultra e GeForce FX 5800 Ultra usaram esse tipo de memória. Inclusive pouco tempo depois do lançamento da GeForce FX 5700 Ultra vários fabricantes lançaram modelos desta placa usando memórias GDDR3, possivelmente para amenizar os efeitos de calor e consumo provocados pelo uso das memórias GDDR2. Já as memórias GDDR3 podem operar a 2,0 V (no caso das memórias da Samsung) ou a 1,8 V (no caso das memórias dos outros fabricantes), resolvendo o problema do aquecimento.

Fisicamente falando, as memórias GDDR2 e GDDR3 usam o encapsulamento BGA (Ball Grid Array), como você pode conferir nas figuras, o mesmo usado pelas memórias DDR2 usadas no PC. É impossível detectar visualmente se um chip de memória é GDDR2 ou GDDR3. A saída é ir a um site de busca ou ao site do fabricante da memória e procurar pelo número que está impresso na memória.

           Tipos de Memória GDDR

           Os seguintes tipos de GDDR são desenvolvidos:

           GDDR1:

           Nesta primeira geração está a tensão VDD / VDDQ com 2.5/2.5 V. Com taxas de pulso de disparo de 183 a 500 Megahertz e as latências LIDAS de 3, 4 e 5 ciclos de pulso de disparo, resultando numa taxa máxima de fluxo de informação de 16 GB/s com o barramento 128-Bit. A GDDR1 trabalha como (PC) - a memória do GDR com um Prefetch dobro.

           GDDR2:

           GDDR2 representou uma etapa intermediária impopular com o avanço de GDDR, que parte de GDDR1. As características eram a tensão VDD/VDDQ de 2.5/1.8 V, taxas de pulso de disparo de 400 a 500 megahertz e latências LIDAS de 5, 6 e 7 ciclos de pulso de disparo. Assim resultando numa taxa máxima de informação de 32 GB/s com o barramento 256-Bit.

           GDDR3:

           GDDR3 é fornecido com uma tensão VDD/VDDQ por 1.8/1.8 V. Com taxas de pulso de disparo de 500 a 800 megahertz e de latências LIDAS de 5 a 9 ciclos de pulso de disparo, com taxa máxima de 51.2 GB/s é possível com o barramento 256-Bit. GDDR3 trabalha como (PC) - DDR2-Speicher com um Prefetch quádruplo, ele transferirá assim 4 informações a cada dois ciclos de processamento.

 

           placas de vídeo

           As placas de vídeo modernas são fantásticas, mas sem conhecê-las melhor, poderão ser mal utilizadas. O mesmo podemos dizer sobre o monitor. Conheça melhor esses dois componentes tão importantes dos micros.

           Placa de vídeo está presente em todos os PCs, exceto nos casos daqueles que possuem placas de CPU com os circuitos de vídeo embutidos. A maioria dos PCs produzidos entre 1995 e 1998 utiliza placas de vídeo PCI. PCs produzidos a partir de 1998, em sua maioria, utilizam placas de vídeo AGP ou placas de CPU com vídeo embutido (onboard). A figura abaixo mostra duas placas de vídeo, sendo uma PCI e outra AGP.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

           Note na figura , a diferença sutil entre uma placa PCI e uma placa AGP. As posições dos seus conectores são diferentes. O conector PCI fica mais próximo da parte traseira da placa, o conector AGP fica um pouco mais afastado.

           A próxima figura  mostra uma placa de vídeo AGP com mais detalhes. Na sua parte traseira encontramos um conector DB-15 fêmea, usado para a conexão com o monitor. Placas de vídeo de alto desempenho normalmente dissipam muita potência elétrica, por isso seu chip gráfico principal é em geral acoplado a um cooler. Pode ser um dissipador passivo, formado apenas por uma peça de alumínio, como o da figura abaixo, ou um cooler ativo, com um pequeno ventilador, similar aos coolers usados pelos processadores .

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

         Barramento interno e externo da placa de vídeo

              Mostramos na figura abaixo uma placa de vídeo com um processador gráfico de 128 bits, operando a 200 MHz. A taxa de transferência entre este processador e a memória de vídeo é de 3,2 GB/s. Para calcular, basta multiplicar o clock pelo número de bytes da memória de vídeo. No nosso exemplo, são 128 bits, ou 16 bytes, portanto temos:

200 MHz x 16 bytes = 3,2 GB/s


              O barramento interno de uma placa de vídeo é sempre mais veloz que o barramento no qual ela é conectada.              Enquanto isso, o processador da placa de CPU acessa a memória de vídeo através do barramento, que pode ser PCI ou AGP. Ambos são barramentos de apenas 32 bits, e suas taxas de transferência são:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mesmo o barramento AGP 8x apresenta taxa de transferência inferior à do barramento interno da placa do nosso exemplo. Isso mostra que o tráfego de dados entre o processador gráfico e a memória de vídeo é muito mais elevado que o tráfego de dados entre o a placa de CPU e a memória de vídeo.

 

         Placa de som

 

Placa de som é um dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros entre equipamentos de som e um computador executando um processo de conversão AD (Analogico-Digital) e DA (Digital Analógico) respectivamente. É necessário para que este emita qualquer tipo de áudio com um mínimo de qualidade e também para gravação e edição.

Antes que se pensasse em utilizar placas, com processadores dedicados, os primeiros IBM PC/AT já vinham equipados com um dispositivo para gerar som, que se mantém até hoje nos seus sucessores, os speakers, pequenos alto-falantes, apesar dos PCs atuais contarem com complexos sistemas de som tridimensional de altíssima resolução.

O funcionamento destes dispositivos era, e ainda é, bem primitivo. Um oscilador programável recebe um valor pelo qual dividirá a freqüência base, e um flip-flop, liga e desliga o auto-falante.

Não há como controlar o volume, mas isso não impede que ao utilizar-se de recursos de algoritimos bastante complexos, um programador possa conseguir um razoável controle. Tanto o beep inicial que afirma que as rotinas de inicialização do computador foram concluídas com sucesso, quando os beep informando falhas neste processo, e as musicas dos jogos são gerados do mesmo modo.... As placas de som modernas foram criadas para melhorar este recurso de áudio apresentado pela IBM, apesar de encontrarmos em quase todas as placas-mãe o seu sistema interno de áudio (Beep ).

 

 

 

 

 

 

 

A figura abaixo representa uma placa de som comum ( Isa antiga ), com seus principais componentes ,  hoje encontrados em todas as placas modernas , mesmo que,  no interior de um só chip.

              Além das placas de vídeo PCI e AGP, você poderá encontrar nos PCs ainda mais antigos, pla­cas de vídeo ISA e VLB, que hoje são obsoletas, e eram restritas a computadores 486 anteriores, apesar de existirem alguns raros casos de computadores Pentium mal configurados, equipados com placas de vídeo ISA.

 

              Na figura ao lado vemos o conector VGA de 15 pinos (DB-15 fêmea), utilizado em todas as placas de vídeo VGA e superiores. Neste conector devemos ligar o cabo de ví­deo do monitor.

Este tipo de conector é padrão, e é encontrado tanto em placas de vídeo como nas placas de CPU com vídeo embutido.

Imagem:RAM n.jpgImagem:RAM n.jpg

O som ou áudio é um sinal Analógico, que assume uma infinidade de valores e é continuo no tempo.
A placa de som, no mínimo, atua como conversor analógico para digital A/D e digital para analógico D/A, sendo os Conversores ADC e DAC componentes fundamentais, dentre outros não menos importantes.

Além dos DAC e ADC já citados, a placa contem um Processador Digital de Sinais DSP, sintetizadores de sons com tecnologia Síntese FM e outra com WaveTable ( tabela de sons reais memorizados), interfaces MIDI, SPDIF e outras, como por exemplo IDE para CD.
Algumas placa possuem amplificador de áudio com baixa impedância de saída para alto falantes, com saída em Spk out. Algumas não tem este amplificador, devendo ser usadas caixa amplificadas ligadas em Line out.
Alem destas duas saídas, a placa costuma ter duas entradas, uma para microfone Mic in (com polarização DC para eletreto), e outra para uso
geral Line in.
Todas estas entradas/saídas podem ser monofônicas, 1 canal, ou estereofônicas, 2 canais)

O modem

 

 

 

 

 

O termo "modem" é a abreviatura para modulator/demodulator, que é uma descrição técnica daquilo que o aparelho faz. Para funcionar com a rede telefônica, para a qual é essencial um sistema sonoro analógico, os dados do computador têm de ser convertidos para um sinal compatível, e é nessa altura que entra o modem.

Sem um modem não seria possível ligar o PC ao mundo exterior, a não ser, é claro, que estivesse ligado a alguma rede de computadores.
Assim, sem um modem (ou placa de rede) não haveria pesquisa na Web, nem e-mail, por exemplo.

Como funciona?
Os computadores funcionam com códigos binários, por isso é necessário haver uma maneira de representar os 1(uns) e 0 (zeros) do binário como som. Um modem faz precisamente isto, ao modular uma simples onda de som como transportador, com o fluxo dos caracteres binários.

Se pensar no transportador como um único som, tal como um tom de telefone que não se pode obter, então o sinal modulado é aquele em que o tom varia continuamente entre duas freqüências ligeiramente diferentes, uma que representa um binário 1 e a outra um binário 0.

Esta mudança na freqüência é tudo o que o modem do
outro lado da linha tem de fazer. No entanto, apenas tem de reconhecer duas freqüências e distinguir os 0s e 1s que representam, o que é um processo comparativamente simples. Assim, todas aquelas viagens pelo fio do telefone quando tem o seu PC ligado através de um modem são tons. Um modem do outro lado da linha faz a transformação contrária, reconstituindo um sinal binário através dos sons que recebe.

 

 

 

 

Qual a diferença entre modems internos e externos?

Na prática a diferença básica é a independência de fonte de energia e clock ou seja todo modem precisa gerar uma freqüência padrão ( oscilador) para servir de base para modulação e demodulação, nos modems externos esta oscilação é gerada pelo próprio modem através de um circuito oscilador . O modem interno geralmente, usa como base o clock da placa-mãe, porém, em alguns casos o modem interno também tem o seu oscilador independente do oscilador da placa mãe .

Esta independência proporciona agilidade ao sistema pois o processador não precisa  gerenciar este dispositivo e com isso fica liberado para outras tarefas .

Modem externo . Um modelo USR.

 

 

 

 

 

Um modem externo é o mais fácil de ligar, pois não necessita de abrir o PC. Liga um cabo do modem numa das portas série ou USB do PC e a outro à tomada telefônica. A vantagem óbvia é a simplicidade e a facilidade com que pode mudar o modem de uma máquina para outra - neste caso é um grande bônus.

Um modem interno é conectado a um compartimento de expansão PCI dentro do PC ( figura ao lado)e apenas necessita de um cabo que sai diretamente da parte de trás para a tomada. Geralmente será automaticamente reconhecido da próxima
vez que iniciar o Windows, e se houver necessidade o sistema solicitará a instalação de algum driver . É uma solução mais inteligente e   em algumas máquinas pode proporcionar, no geral, uma ligação mais rápida, mas para o instalar tem de tirar a tampa do PC, o que desconcerta algumas pessoas. Também com outra inconveniência - não é portátil e não funciona em computadores portáteis.

Modem interno

                       

 

 

 

                                        

Diagrama de conexão entre dois micros utilizando modem

Barramento

Taxa de transferência

PCI

133 MB/s

AGP 1x

266 MB/s

AGP 2x

533 MB/s

AGP 4x

1066 MB/s

AGP 8x

2133 MB/s